domingo, 28 de agosto de 2011

Labirinto


"Somos caminhantes no labirinto da vida...
... com horizontes mais ou menos definidos vamos caminhando...
... umas vezes olhando em frente em direcção às metas traçadas...
... outras vezes olhando para o lado para os outros caminhantes...
... muitas vezes olhamos para o chão apreciando catastroficamente a nossa sombra...
 ... raramente olhando para o alto de onde nos vem a força para caminhar e a meta a atingir...
... a nossa vida torna-se tanto mais labirinto quanto menos olharmos para o alto...
... e o alto nem sequer está longe como parece...
... está dentro de nós!"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


  •  "Para além do espaço, há um horizonte que os olhos não vêem, mas o sonho alcança... 
  •  Para além do tempo, há ainda o mistério que as mãos não palpam, mas a alma sente...
  • Para além do túmulo, há uma flor que desponta e uma luz que brilha...
  • Para além das lágrimas, há um coração que ama e uma prece que une...
  • Para além da terra fria, há o suave perfume da imagem que não se desvanece...
  • Para além da saudade, há o testemunho de quem partiu ficando pelas marcas que deixou...
  • Para além do chão que pisamos, há o céu que nos atrai...
  • Para além da morte, há a eternidade..."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Vida não Cabe numa Teoria


A vida... e a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.

Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.

A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.



Miguel Torga,

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Paz...


"Seria de uma enorme felicidade para toda a Humanidade que a paz fôsse permanente, e o Amor incondicional reproduzisse eco nas consciências humanas. A Humanidade já reflectiu, meditou, pensou e raciocinou concluindo que para viver em Paz, deve ter boa vontade, respeito e compreensão pela condição do seu semelhante.
O que verdadeiramente lhe falta é agir. Matrializar aquilo que a sua consciência determinou como justo e correcto, que no fundo é alicerçar os pilares do Amor, bondade e condescendência para que o edificio da felicidade possa-se firmar e tornar-se numa amável realidade. É só uma questão do Homem, unido sobre a ideia universal da fraternidade, convictamente querer!"