quarta-feira, 11 de abril de 2012

A paz que trago no meu peito…


"A paz que trago hoje no meu peito, é diferente da paz que eu sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que quiser, repousar, ficar em silencio e jamais ter que enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é o resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança e na fé…
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter a certeza de que fez o melhor, ou pelo menos tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as carências, as fraquezas…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é
esquecer as ofensas…
Ter paz é brincar com as crianças, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não, quando é não que se quer dizer.
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer.
A paz que hoje eu trago no meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudas as nossas próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não lutar por ela.
A paz que hoje eu trago no meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo.
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei das leis soberanas da vida o que as elas tiver oferecido…"